NES – Total coberto segmentado

Stent esofágico metálico auto expansível totalmente coberto de ampla aceitação entre os endoscopistas, por sua facilidade de posicionamento e remoção utilizando os laços proximais e distais. Com diâmetro em seu comprimento útil de 22mm, apresenta malha segmentada que visa minimizar a migração durante os movimentos peristálticos, bem como promover múltiplas áreas de constrição. Recomendado para o tratamento paliativo de estenoses oriundas de tumores malignos, pode ser posicionado ao longo de todo o trajeto. Apresenta como características principais o formato de copa expandido em ambas as extremidades, os laços e o seu recobrimento em silicone nas extremidades. Seu sistema de entrega é do tipo OTW e sua liberação é distal.

NES – Total coberto segmentado - Hanaro Stent

Características

NES – Total coberto segmentado - Hanaro Stent

Extremidade proximal totalmente coberta e com laço para facilitar posicionamento e remoção.

NES – Total coberto segmentado - Hanaro Stent

Extremidade distal totalmente coberta e com laço para facilitar posicionamento e remoção.

NES – Total coberto segmentado - Hanaro Stent

Padrão de construção de malha segmentado.

NES – Total coberto segmentado - Hanaro Stent

12 Marcações radiopacas proximais, distais e centrais, que facilitam o posicionamento do stent.

BPN – Parcial coberto - Scitech

Estrutura e Design

O Stent NES apresenta uma malha segmentada e mista do tipo Hook e Cross, diferenciando-se dos stents esofágicos comumente empregados que são construídos exclusivamente com o sistema Cross. Se por um lado a malha Cross apresenta uma alta capacidade de expansão, seu nível de encurtamento maior após a liberação do stent, pode diminuir a acurácia do posicionamento, e em algumas posições no esôfago podem causar dor e pouca tolerância. Por sua vez a vantagem de um balanço no sistema com a malha do tipo Hook, irá conferir maior flexibilidade e conformação na anatomia, mitigando algumas complicações. Neste mix de construção encontramos um stent com boa flexibilidade e adaptação anatômica.

Evidência e posicionamento das forças axial e radial mediana dos stents esofágicos Hanaro

EPE - Parcial coberto - Hanaro Stent

Hirdes MM, Vleggaar FP, de Beule M, Siersema PD. In vitro evaluation of the radial and axial force of self-expanding esophageal stents. Endoscopy. 2013 Dec;45(12):997-1005.

Sistema de Entrega

O Stent Esofágico NES possui um sistema de entrega pull-back simples de fácil operação, na qual o operador deve manter a posição do Stent segurando firmemente a extremidade do sistema de entrega e retrair a bainha que encapsula o stent crimpado. Devido a estrutura de Nitinol superelástica, o stent se abrirá naturalmente, sendo esta liberação do tipo distal. O Diâmetro do sistema é de 18Fr, sendo compatível com fio guia de 0,035 a 0,038.

EPE - Parcial coberto - Hanaro Stent

EPE - Parcial coberto - Hanaro Stent

Apresenta marcações endoscópicas e radiopacas, orientando o usuário sobre pontos limites para recaptura do stent, bem como sua completa liberação. Todos os Sistemas de Entrega dos Stents Hanaro apresentam trava de segurança, de simples operação. O que previne a liberação prematura, acidental do stent, ainda não bem posicionado. Recomenda-se o uso deste recurso.

Tabela de medidas e códigos

CódigoDescrição
113661STENT ESOFAGICO STD TC NES-22X100MMX70CM
100495STENT ESOFAGICO STD TC NES-22X120MMX70CM
113662STENT ESOFAGICO STD TC NES-22X150MMX70CM

R01 – 2025

Referências

Endoscopic stenting for advanced gastric cancer involving esophagogastric junction.

Publicações Científicas

Laopeamthong I, Tonozuka R, Kojima H, Mukai S, Tsuchiya T, Sofuni A, Itoi T. Percutaneous endoscopic necrosectomy using a fully covered self-expandable metal stent in severe necrotizing pancreatitis. Endoscopy. 2019 Feb;51(2):E22-E23.

Kim KY, Tsauo J, Song HY, Kim PH, Park JH. Self-Expandable Metallic Stent Placement for the Palliation of Esophageal Cancer. J Korean Med Sci. 2017 Jul;32(7):1062-1071.

Didden P, Kuipers EJ, Bruno MJ, Spaander MC. Endoscopic removal of a broken self-expandable metal stent using the stent-in-stent technique. Endoscopy. 2012;44 Suppl 2 UCTN:E232.

Cheon YK. Metal stenting to resolve post-photodynamic therapy stricture in early esophageal cancer. World J Gastroenterol. 2011 Mar 14;17(10):1379-82.

Bona D, Laface L, Bonavina L, Abate E, Schaffer M, Ugenti I, Siboni S, Carrinola R. Covered nitinol stents for the treatment of esophageal strictures and leaks. World J Gastroenterol. 2010 May 14;16(18):2260-4.

Selinger CP, Ellul P, Smith PA, Cole NC. Oesophageal stent insertion for palliation of dysphagia in a District General Hospital: experience from a case series of 137 patients. QJM. 2008 Jul;101(7):545-8.

Im JP, Kang JM, Kim SG, Kim JS, Jung HC, Song IS. Clinical outcomes and patency of self-expanding metal stents in patients with malignant upper gastrointestinal obstruction. Dig Dis Sci. 2008 Apr;53(4):938-45.

Kauer WK, Stein HJ, Dittler HJ, Siewert JR. Stent implantation as a treatment option in patients with thoracic anastomotic leaks after esophagectomy. Surg Endosc. 2008 Jan;22(1):50-3.

Rathore OI, Coss A, Patchett SE, Mulcahy HE. Direct-vision stenting: the way forward for malignant oesophageal obstruction. Endoscopy. 2006 Apr;38(4):382-4.